Coco Chanel

"Uma mulher precisa apenas de duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame".

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fome de Amor




Estamos com fome de amor… (por Arnaldo Jabor)


O que temos visto por ai ???

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.

Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer…. mas???

Chegam sozinhas e saem sozinhas…

Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos…
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dancer”, incrível.

E não é só sexo não!

Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?

Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama .... sexo de academia . . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçadinhos,
sem se preocuparem com as posições cabalisticas…

Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção…

Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós…
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos “ORKUT”, “PAR-PERFEITO” e tantos outros, veja o número de comunidades como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra viver sozinho!”

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal “beleza”...

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos…

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário…

Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa…
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas…

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados…

Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado…

“Pague mico”, saia gritando e falando o que sente, demonstre amor…
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais…

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida…

E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois…
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?

Um ditado tibetano diz: “Se um problema é grande demais, não pense nele… E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?”
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado…

O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out… ou in…

Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: “Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”...

Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: “amo você”, “fica comigo”, então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!


Arnaldo Jabor

JORNAL O DIA




terça-feira, 15 de junho de 2010

Torça da sua maneira

Cada um têm um jeitinho todo especial de torcer para o seu time...

Mas todos têm um S.U.P.E.R jeito pra torcer pra seleção brasileira...

Aí vai o link com coisas fofas pra torcer melhor e mais bonito =)


http://www.flickr.com/photos/usefashion/sets/72157624079481633/detail/

Sorte sorte sorte Brasil... estamos com vocês na África do Sul.
Aproveito para deixar alguns vídeos que realmente tocaram nossos corações neste mundial.

ÁFRICA... VC MERECE O MELHOR.

OBRIGADA.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Presente pro Namo =)

Galera... sempre quando chega perto de alguma data comemorativa, vem a eterna dúvida do que dar.
No dia dos Namorados (12.06), não é diferente. Andei dando uma olhada em algumas coisinhas bacanas na net...

Aí vai algumas dicas e fotos do que eu andei inventando nessa viagem digital =P

Calendário Personalizado: http://bighugelabs.com/


Camisetas divertidinhas: http://www.camiseteria.com.br


Mosaico de palavras em diversos formatos: http://www.imagechef.com/ic/product.jsp


Caixa de som, porta pipoca (para a Copa) ou porta-retrato, todos da Imaginarium: http://www.lojaimaginarium.com.br





Livro Contos Atrevidos: http://www.livrariascuritiba.com.br


Para os namorados esportistas, livros sobre a Copa e futebol ou o livro sobre a tragetória do imortal Ayrton Senna: http://www.saraiva.com.br


Ou a camiseta da Seleção Brasileira de Futebol: www.netshoes.com.br



Mas, nada mais romântico, do que preparar a casa para o amor com uma jantinha a luz de velas. Pode ser algo bem simples, mas feito com mto amor.


NA VERDADE, NÃO IMPORTA O PRESENTE E NEM O PREÇO. O IMPORTANTE É A CELEBRAÇÃO DE ALGO MÁGICO QUE TODO SER HUMANO TEM QUE SENTIR: O AMOR.
E nada mais gostoso do que comemorarmos esta data junto da pessoa amada, de uma forma romântica e descontraída... agradecendo acima de tudo a cumplicidade do outro, a atenção, o carinho...
O amor deixa a vida mais leve, mais divertida e mais prazerosa também.
Então, curta mto este dia. E prolongue esse romantismo todo que acerca esta data, para o ano todo.

P.S.: Em hipótese alguma esqueça daquela carta... pode começar contando como tudo começou... como o sorriso ou o olhar dele é irresistível. Como você é feliz dividindo sua vida ao lado de alguém tão especial... e agradeça, sempre, por ele ser quem ele é.





DUDU MORDERS... TE AMO IMENSURAVELMENTE.


Acho que é isso... quem tiver mais idéias, mande pra cá.

Beijinhosss

quarta-feira, 26 de maio de 2010

7ª ARTE

Conforme já havíamos comentado... a 7ª arte sempre influenciando a moda e o comportamento.
Uma reportagem fresquinha do site MSN Estilo de Vida sobre os vestidos que marcaram personagens na telona ( http://msn.onne.com.br/moda/materia/13339/moda-e-cinema ), mostrando um assunto pra lá de conhecido =)
O look da foto é do filme BONEQUINHA DE LUXO (1961)

O longo preto e justinho usado pela personagem Holly Golightly, vivida por Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo (1961), se tornou um dos looks mais célebres do cinema. Criado pelo francês Hubert de Givenchy, o vestido impulsionou o glamour minimalista, sóbrio e sexy ao mesmo tempo, tornando-se um marco da década de 1960 e permanecendo atual até hoje. Desejado por muitas e muitas mulheres, o modelito sugere sofisticação, poder e sensualidade.

A relação entre moda e cinema é antiga. Na década de 1930, Chanel ganhou 1 milhão de dólares para criar o figurino de três filmes dos estúdios MGM. No ano seguinte, Hollywood produziu o primeiro hit da moda: um vestido de organza branco, com ombros largos e cintura estreita, criado pelo figurinista Adrian para a atriz Joan Crawford em Redimida.
Na época, a loja de departamentos americana Macy’s vendeu 50 mil cópias do modelo. Outro grande sucesso foi o guarda-roupa sensual de Gilda, de 1946. No período pós-guerra, se vestir como a personagem-título era tudo o que as mulheres desejavam.Para ultrapassar as telas de cinema e se tornar parte da história, as roupas reúnem uma série de elementos atemporais.São, em geral, vestidos justos, longos e de tecidos nobres, usados com belas jóias e cabelos presos. Valorizam o ombro e são elegantes e sem excessos.

O look mais famoso até hoje é o pretinho que Audrey Hepburn usou em Bonequinha de Luxo, de 1961. Criado pelo francês Hubert de Givenchy, ele foi um marco dessa década e continua atual. Impulsionou o glamour minimalista, sóbrio e sexy ao mesmo tempo.




Outros sites sugerem filmes e seriados mais atuais, como o Diário de uma Fashionista : http://diariodeumafashionista.wordpress.com/2009/09/14/top-10-seriados-e-filmes-que-ditam-moda/

Então, vale a pena uma pesquisa mais aprofundada sobre moda e cinema =)Beijos

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tribos Urbanas


Punks, góticos, headbangers, rivetheads, emos, hippies, grungers, rappers, pagodeiros, clubbers ou ravers, skinheads, surfers, otakus, greeks ou geeks (depende a fonte de referência), rockers, torcedores organizados, patricinhas, playboys, mauricinhos, preppys, fashionistas, metaleiros, indies, pin ups, lolitas, wicca, mods, highlights, freaks, folks, beats, rasta, hardcore, funkers, tecnobregas, skaters, nerds, darks, grunges, glamrockers, psicodelics, roots, romantics... entre outros.


http://www.projectos.esffl.pt/trabalhos/areadeprojecto06/doc/TribosUrbanas.pdf

http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_048.html

http://www.pucrs.br/mj/subsidios-grupo_jovens-03.php

http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/moda-e-tribos-urbanas/

http://www.spiner.com.br/modules.php?file=article&name=News&sid=1258

http://www.sbponline.org.br/revista2/vol11n1/art06_t.pdf

http://ajudaemocional.tripod.com/rep/id136.html

http://www.fashionbubbles.com/comportamento/tribos-urbanas-comunidades-de-sobrevivencia-afetiva/

http://veja.abril.com.br/especiais/estilo_2005/p_076.html

http://forademoda.net/blog/?p=1569

http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/168.pdf

http://www.jocumdf.com/artigos/tribo-urbana/

http://magmode.wordpress.com/2010/04/10/seja-folk-folk-rock-gipsy-folk-indian-folk-entre-nessa-tribo-urbana/

http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~18601~n~tribo+nerd.htm

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dia Nacional do Café

“O café não é originário do Brasil, mas somos o maior produtor. Uma em cada três xícaras de café que se consome no mundo é do Brasil”

Até o século XVIII, o café era prescrito como medicamento e vendido em farmácias, mas até chegar lá passou por proibição até do papa e, pasmem... das mulheres, com direito a "Petição das Mulheres contra o Café", lutando contra os maridos que deixassem as amadas de lado por uma xícara da bebida. Foi então que tudo mudou: o papa percebeu que ficava mais alerta e bem disposto para orar sempre que tomava café e passou, então, a recomendá-lo a todos os fiéis.

As verdades

Além da cafeína, que estimula o sistema nervoso, mantendo a pessoa atenta, ativa e ágil, o café contém, ainda, muitas outras substâncias que são altamente benéficas para o organismo, como minerais, vitaminas, aminoácidos e os celebrities da vez: os poderosos antioxidantes. Não é de se estranhar, portanto, que o café oferece muito mais para a saúde do que se imagina! Graças às substâncias que combatem os radicais livres, é possível retardar o envelhecimento e prevenir doenças como o câncer, diabetes, doenças cardíacas e doenças degenerativas do cérebro. O café ajuda até a emagrecer! "Ele reduz a sensação de fome", explica a nutricionista Anita Sachs. E tem zero caloria!

Para surtir efeito, os especialistas costumam indicar, para os adultos, de duas a quatro xícaras por dia, enquanto que, para as crianças, o consumo deve ser um pouco mais reduzido, mas nunca cortado: três xícaras por dia é uma boa média. Segundo Anita Sachs, o café deve ser misturado ao leite antes de ser servido aos pequenos. "Torna-se ainda mais nutritivo", ensina. Mas é preciso aliar a bebida a outros hábitos saudáveis, como atividades físicas regulares e uma dieta balanceada.

Um estilo de vida

Aqui no Brasil não tem chá das cinco, como na Inglaterra, mas toda vez que queremos agradar a visita, cafeteiras a postos, e logo sai um café fresquinho. Em 2006, segundo a pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), 94% dos entrevistados se declararam consumidores de café. Não é à toa que as cafeterias estão invadindo cada vez mais a terra brasilis, trazendo uma explosão de novos sabores. Os brasileiros, por sua vez, estão ficando cada vez mais seduzidos e imersos no universo encantador da degustação de café.

Nada mais justo! "O café não é originário do Brasil, mas somos o maior produtor. Uma em cada três xícaras de café que se consome no mundo é do Brasil", afirma o barista Emilio Rodrigues, da Abissinia Casa do Barista, no Rio, que ministrará curso, na França, aos candidatos do Campeonato Francês de Baristas. Mas, segundo ele, apenas no final dos anos 90, com o acesso dos brasileiros aos chamados cafés gourmets, de alta qualidade, passamos a entrar em contato com a alta cepa do pretinho.



O café da foto é o Esmeralda =)
Segue a receita

Café Esmeralda

Um café quente para os dias mais frios

Ingredientes para 2 pessoas

300 ml de café quente
5 colheres de chá de açúcar pilé
4 colheres de sopa de natas batidas
40 ml de Kahlùha (licor de café)
20 ml de brandy ou conhaque
2 colheres de chá de xarope de chocolate
um pouco de canela em pó
1 colher de chá de pedacinhos de chocolate para decorar
Preparação

Misture o Kahlùha e o conhaque com o xarope de chocolate e junte canela a gosto
Verta em dois copos quentes, cubra com café e mexa
Com cuidado, misture as natas batidas com o açúcar pilé, coloque as colheres no café e decore com pepitas.
http://www.pt.jura.com/home_pt_x/about-coffee/recipes/recipes_detail.htm?reference=35636&checkSum=9661B3C5389B861D0A3F4FAA2618EF9F


Mais receitas:




***Beijinhos pro Dudu...meu amor... incansável parceiro de vida e cafés (L)(L)

Concurso USE

O Concurso Cultural UseFashion 10 anos tem o objetivo de apresentar jovens talentos ao mercado, divulgando o design e a criatividade nacional, a diversidade dos materiais disponíveis no mercado brasileiro e a profissionalização da moda.

Os interessados podem inscrever seus croquis em 5 categorias: calçados, bolsas, acessórios, vestuário e estamparia, que tenham o tema “Festejar!”, em alusão ao 10º aniversário da UseFashion.

Estudantes de moda e profissionais da área terão até 12 de julho de 2010 para se inscrever, entregar seus trabalhos e ter a chance de mostrar seu talento para o mundo da moda.
Além do reconhecimento e ampla projeção na mídia profissional, o vencedor de cada categoria terá livre acesso ao conteúdo do portal UseFashion por 6 meses e assinatura do UseFashion Journal por 1 ano.

http://www.usefashion.com/dezanos/concurso.html

sexta-feira, 21 de maio de 2010

PAIXÃO

P.A.I.X.Ã.O

A paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de ampliação quase patológica. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.

Efeitos
A paixão é um sentimento de desejar, querer, a todo custo "o amor de outro ser ou objeto". Necessidade de ver e tocar a pessoa ou objeto por qual se apaixonou.
Deste modo.pode ser um entendido como um "vício" que debilita a mente do indivíduo pois este foca somente a pessoa amada ou objeto artístico nos seus pensamentos sendo todos os outros momentâneos e irrelevantes.
A paixão pode ser um entendido como um "sedativo" que suscita um prazer admirativo pelos detalhes da pessoa amada.
Pode-se dizer também que paixão é algo que está relacionado a coisas não muito mais passageiro que o amor, pois, sendo uma patologia deste, com o passar do tempo e sendo rompido o véu da idealização do outro, cai-se na realidade, tranformando-se a paixão em amor, ou nada restando do sentimento afetivo. Estudos de psicologia dos sentimentos indicam que o estado de paixão muito dificilmente ultrapassa os três anos.
"A paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro."

...E O A.M.O.R?

Segundo Rubens Almeida no livro OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA... o autor questiona-se: O que amo?
"Releio as Confissões de santo Agostinho. Ele pergunta: "O que é que eu amo quando amo o meu Deus?". Ele sabia que a simples afirmação "Eu amo o meu Deus" não significa coisa alguma. O amor exige um rosto. Imaginem que um apaixonado fizesse essa pergunta à sua amada: "Que é que eu amo quando amo você?" Ela responderia perplexa: "Então, não é a mim que você ama? Você ama uma outra coisa que aparece em mim?" Esse é um segredo que nenhum amante sabe: ele não ama a pessoa amada. Ele ama algo misterioso que se mostra no seu corpo. A raposa olhava para os campos de trigo e sentia amor ao vê-los oscilando ao veno. Amava os campos de trigo porque eles a faziam lembrar do cabelo dourado do Pequeno Príncipe.
A pessoa amada é apenas o lugar onde a aparição acontece. "O que amamos é sempre um símbolo", disse Hermann Hesse. "Símbolo" é algo que está no lugar da outra coisa... O simbolo, sendo uma "outra coisa" que não a coisa amada, é sempre um lugar de saudade.
"Por que tenho saudade de você, no retrato, ainda que o mais recente? E por que um simples retrato, mais que você, me comove, se você mesma está presente?" (cassiano Ricardo)





fotos: http://www.thecoolhunter.net/design

O que é a cor?
O amarelo existe de verdade ou ele só é assim por causa do seu cérebro?
Por Eduardo Sklarz

Para entender as cores, é preciso antes falar de luz. A luz branca (praticamente a totalidade da luz proveniente do Sol) é composta de radiações de diversos comprimentos de onda. Cada comprimento de onda corresponde a uma cor – ou seja, ao ser captado individualmente por nossos olhos, ele é convertido em impulsos elétricos que fazem o cérebro perceber aquela cor. O vermelho, por exemplo, tem comprimento de onda de 0,7 mícron (0,7 milésimo de 1 milímetro) e o amarelo, de 0,6 mícron. No século 17, o físico inglês Isaac Newton deixou isso claro em um experimento usando um prisma: quando a luz solar atravessava o vidro, cada cor seguia uma direção diferente, pois cada uma delas tem comprimento de onda e velocidade diferentes.

Assim, se você usar um prisma para decompor a luz solar e colocar o olho “na direção” de onde vem o laranja, verá laranja; se colocar os olhos na direção do azul, verá azul, e assim por diante. Mas esse é só o começo da história. Digamos que você saia à rua com uma camisa amarela. Ao ser iluminada pela luz do Sol, ela tem a propriedade de absorver todas as cores, exceto o amarelo. Portanto, de todas as cores que chegam à camisa, a única que é rejeitada – e que prossegue seu caminho entre a camisa e seu olho – é a cor amarela. Por que isso acontece?

“Porque a camisa tem pigmentos. Esses pigmentos não absorvem o amarelo, do mesmo jeito que outros pigmentos rejeitam o vermelho ou o azul”, diz Abá Persiano, professor do Departamento de Física da UFMG. “Por isso, o amarelo proveniente do Sol será rejeitado por sua camisa, que o refletirá em todas as direções, inclusive para os seus olhos – e você verá amarelo.” É como se a fonte do amarelo estivesse na sua camisa, mas na realidade essa fonte está no Sol ou nas lâmpadas que usamos. Se você entrasse em um lugar sem luz alguma, a camisa seria preta.

Do ponto de vista físico, o amarelo existe, sim, pois existe um comprimento de onda (0,6 mícron) que, ao ser capturado por seus olhos, é convertido em impulsos elétricos específicos, que vão ao cérebro e o fazem concluir: “É amarelo”. Mas a camisa amarela, a rigor, não é amarela. Ela tem os chamados pigmentos amarelos, que “não gostam” do amarelo e não o absorvem, refletindoo para os seus olhos.

Da mesma forma que a camisa amarela, um objeto branco iluminado pelo Sol reflete todas as cores. Já um objeto preto, por absorver todas as cores, não reflete nada para os seus olhos – assim como o fundo desta página. O mistério sobre as cores está em descobrir o que levou os seres humanos a desenvolverem células capazes de diferenciar as 3 cores primárias (verde, azul e vermelho, das quais surgem todas as outras cores). Uma das teses dos estudiosos da evolução humana é que esse espectro de cores nasceu por meio de uma mudança de hábitos alimentares da nossa espécie, que, por uma necessidade de ampliar o leque de alimentos, privilegiou a visão em detrimento do olfato.

http://super.abril.com.br/revista/240a/materia_especial_261545.shtml?pagina=1

terça-feira, 11 de maio de 2010

APAIXONEI

Menina que é menina, por mais que não utilize pra absolutamente nada, não resiste a papelaria...

Seja bloquinhos de anotações ou figurinhas, agendinhas fofas, lápis temáticos, canetas coloridas... porta-trecos, clips com formatos inusitados..enfim... uma série de opções que o mercado oferece.

Porém hoje, dando uma "bispadinha" em alguns blogs bacanas, me deparei com uma coisa fofa demais.... são os bloquinhos do Mamba Atelier ( http://www.mambaatelier.com.br/ ). Um verdadeiro L.U.X.O.

Uma fofura gostosa =)


O achado foi no blog DA GROSELHA... ( http://www.dagroselha.blogspot.com/ ) que vale mto a pena várias olhadinhas =)










Beijocasss

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Então Charlie Brown...

O que é amor pra você???

Charlie: Em 1983 meu pai tinha um carro amarelinho.
Lucy: Mas o que isso tem a ver com amor?
Charlie: Bom, acontece que todos os dias ele dava carona para uma moça. Ele saía do carro, abria a porta para ela. Quando ela entrava, ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta para entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
... Acho que isso é amor.
Lucy: Sabe Charlie, às vezes eu me preocupo com você.
***Texto adaptado ... provavelmente quando mamis e dadis me fizeram =)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Minha cor preferida =)




CINZA MESCLA...

Essa cor combina com tudo... tem status fashion, remete a conforto, sofisticação e despojo tudo ao mesmo tempo.
Sem contar que fica lindo com amarelo, pink, marinho, preto... entre tantas outras que deixam ele ainda mais em destaque.

Mas tem um motivo bem peculiar pelo qual sou verdadeiramente apaixonada por esta cor...
Se o branco representa o claro e o preto representa o escuro, o cinza representa a meia-luz =)
E tudo o que é feito a meia luz é mais gostoso... força todos os sentidos a entrarem em sintonia para a percepção ser perfeita.
O cinza para mim, representa o equilíbrio... a paz de espírito, a sanidade com a brincadeira... me leva a velha infância dos moletons da Benetton ... do tênis cinza de couro da Nike... o cachecol tricotado pela vó... e o primeiro vestido com detalhes em paetê prateado utilizados na metade dos anos 90... nas festinhas americas =D
O cinza lembra sujeira... a sujeira boUa... a sujeira resultante de um dia de bagunça...e que bagunça...

Bom, meu dia hoje está cinza... o que não é uma coisa ruim... pois posso deitar no sofá, assistir meu filme preferido, comer bolinho de chuva e mais tarde uma super bacia de pipoca com guaraná (0 é claro)...

Enfim, tudo o que é cinza é mais gostoso =)


Pra quem não reconheceu


Adriana Lima, Alessandra Ambrósio, Bar Refaeli e Carol Trentini são algumas das modelos que aceitaram participar na campanha que caiu na Internet e que vem sendo atribuída à grife francesa Louis Vuitton.
Ao invés de aparecerem produzidíssimas, no entanto, as badaladas tops foram fotografadas sem qualquer maquiagem, o que, apesar de não deixá-las menos belas, ressaltou algumas imperfeições.

Sim garotas... nós somos L.I.N.D.A.S


Pelo menos perto delas o.O
... único detalhe... elas estão na campanha da LV =/

A S.U.P.E.R G.R.I.F.E Louis Vuitton lança campanha com modelos sem maquiagem =)
O que os nossos .Q.U.E.R.I.D.I.N.H.O.S C.O.S.M.É.T.I.C.O.S E.S.T.É.T.I.C.O.S não fazem por nós???
Heim heim?!
Impossível viver sem...
Porém, não podemos esquecer que a beleza está nos olhos de quem a vê e "BELEZA ATRAI;
BUT
CONTEÚDO CONVENCE"...


BLOG SÓ PARA MULHERES

O Ocioso antecipa algumas tendências de comportamento e investe no público feminino.
Vele S.U.P.E.R a pena dar uma navegada. E lembrem-se... pesquisa de tendências de consumo e comportamento embasam qualquer coleção =)

Inspirações colorísticas - TURQUOISE


Segundo alguns sites...a cor símbolo de 2010. Será???

OVERDOSE DE ALICE


Tudo tudo tudo está sofrendo fortes influências da "querida" Alice...

São esmaltes, roupas, canecas, meias, calcinhas, sapatos, editoriais de moda, móveis, acessórios, utilidades domésticas, materiais escolares...ENFIM... mta coisa mesmo...

Lembrando das jóias da Tiffany & Co, Swarovski e H. Stern

Móveis da ONG Orientavida

ENJOY THIS WONDERLAND...

E ADQUIRA UMA PEÇA PRA ENTRAR NA ONDA =) da popularização =P














Inspirações colorísticas - BLUE


AZUL DA COR DE TODOS OS MARES

O azul é uma das cores que promete ser tendência neste inverno 2010. Ele aparece nas tonalidades índigo escuro, azul royal, azul metálico e blue jeans.



terça-feira, 13 de abril de 2010

O grito íntimo das ruas


O antropólogo que criou o termo "supermercado de estilos" vê a

proliferação do uso de piercings e tatuagens como uma recusa da lógica

imediatista do mercado

O grito íntimo das ruas - Ted Polhemus

Tarcisio d'Almeida (crítico de moda, pesquisador da história do

jornalismo de moda na Escola de Comunicações e Artes da USP e professor no

curso de moda da Unip - Universidade Paulista).

* Folha de S.Paulo - + cultura- 03/10/2004


O antropólogo anglo-americano Ted Polhemus, 56, trocou os EUA pela

Inglaterra, especificamente a ensolarada Califórnia (para onde os jovens

costumavam ir) pela enevoada Londres, na conturbada e agitada década de

1960. Esse contexto político-histórico de busca da liberdade ideológica da

era hippie e expansão da moda com o surgimento do prêt-à-porter

possibilitou a esse pesquisador estudar antropologia na Universidade

Temple, na Filadélfia, ainda nos EUA. Em seguida, já em Londres,

desenvolveu seus estudos de mestrado sobre "Body Image and Adornment"

(Imagem e Adorno do Corpo) na Universidade de Londres.

O projeto de mapear as inter-relações entre corpo e estilo na concepção de

moda e comportamento sempre norteou sua verve intelectual de um

antropólogo comprometido com os fenômenos da atualidade, sobretudo os que

decorrem a partir do século 20.

Em seu novo livro, "Hot Bodies, Cool Styles - New Techniques in Self

Adornment" [Corpos Quentes, Estilos Legais - Novas Técnicas de

Auto-Adorno, editora Thames & Hudson, 2004), o "guru dos estilos" e pai do

conceito de "supermercado de estilos" dá mostras de como a onda global do

entusiasmo para a decoração do corpo é enraizada em nosso passado e

examina ainda seu sentido na prospecção do futuro.

Leia a seguir entrevista com Polhemus, que esteve pela primeira vez no

Brasil em agosto, para um workshop.

O que é essencial a um relato antropológico da moda: a visão da

"atualidade vivenciada" e/ou o mergulho histórico?

O essencial para uma abordagem antropológica do estilo (prefiro esse termo

ao mais limitado "moda") é uma apreciação do extraordinário poder da

comunicação visual e um sentido da importância vital, mesmo hoje, dessa

forma de expressão humana.

Moda e comportamento são palavras que interagem e coexistem? Como o sr. vê

essa inter-relação?

O estilo visual é parte do comportamento humano e, na minha concepção, é

uma parte vital. Tanto no nível individual como no social, o estilo e a

aparência (e isso vale para todas as culturas e eras históricas) refletem

outros comportamentos e (é defensável que o façam mais perfeitamente do

que outros meios, incluindo a expressão verbal) os expressam.

O que faz com que haja uma democratização de acesso à moda?

Nunca como hoje as pessoas se viram tão livres para escolher a própria

aparência de seu estilo. Se um dia a aparência foi determinada pela tribo

e, depois, pelo sistema da moda, hoje a pessoa comum constrói o seu

próprio modo de se apresentar.

Como o sr. entende a força ideológico-política que uma roupa pode exercer

nas pessoas?

As roupas são algo ideológico-político porque elas, bem como todos os

outros aspectos da aparência, refletem e expressam nossos próprios valores

e crenças, bem como os "fatos sociais" que subjazem à sociedade mais

ampla. Sempre que se tem uma mudança de ordem fundamental no mundo em que

vivemos, obviamente, então, o estilo acaba refletindo isso. Por exemplo, a

passagem do modernismo para o pós-modernismo trouxe consigo a passagem da

moda para o estilo.

Pode-se dizer que a "democratização" obtida com a produção em série

surgida com a moda prêt-à-porter serviu de terreno propício para a moda

olhar mais para os fenômenos sociais, de que são exemplos o "streetwear" e

o hip hop?

Não, não foi apenas a produção em massa que conduziu a uma democratização

da moda. Uma das mais profundas transformações socioculturais da segunda

metade do século 20 foi a passagem da concepção de cultura como algo vindo

somente da classe mais alta para uma noção de cultura como algo que pode

vir de qualquer parte do sistema social. O maior respeito pelo estilo de

rua (o "streetsyle") não é mais que uma faceta desse fenômeno.

Pode-se dizer que se vive hoje em uma sociedade organizada pela "lógica da

moda", que vai além da roupa e invade todos os eixos das sociedades e das

culturas?

Não, na verdade o que procuro ressaltar é o exato oposto disso. Nossa moda

tem sido "invadida" por nossa sociedade e por nossa cultura, e essa

invasão tem solapado e transformado a moda de tal forma que hoje não há

mais moda "per se", e, de um modo mais preciso, pode-se dizer que há um

retorno à condição do estilo, mas com um novo enfoque, no individual em

detrimento do grupo, da tribo.

O que sr. pensa sobre essa constante febre do presente, exacerbada pela

sociedade informacional e pelo capitalismo, que torna rapidamente tudo

obsoleto na moda? Pode-se afirmar que ela decorre da "cultura do

imediatismo", conceito que emergiu e predominou a partir dos anos 1960 na

Europa?

A cultura do imediatismo teve início com o nascimento do modernismo e se

extinguiu com o surgimento do pós-modernismo. A década de 1960 assistiu ao

último grande florescimento dessa aderência ao novo. Para a nossa era

pós-moderna há um mérito maior em celebrar uma mudança constante e cada

vez mais acelerada, daí a passagem para estilos clássicos "sem-sentido" e

um retorno a decorações de corpo em caráter permanente, como tatuagens e

piercings.

O senhor usa a expressão "roubos fashion" para explicar as apropriações,

por parte da indústria da moda, dos verdadeiros estilos que emergem das

ruas e das tribos por todo o mundo.

Acho irônico o fato de as marcas de grife reclamarem tanto ao verem seus

modelos copiados toda hora, sendo que essas mesmas marcas roubam suas

idéias da história, de outras culturas e dos estilos de rua.

Que leitura o senhor tem hoje do Brasil e do design de moda brasileiro,

após sua primeira visita? Qual é a sua impressão? Há um design brasileiro,

mesmo em uma era de mercados globais?

Há 50 anos a moda vinha exclusivamente de Paris. Então Londres, Nova York

e Milão entraram em cena. Hoje estamos começando a ver uma explosão final;

a sugerir que novos modelos e estilistas podem vir de qualquer parte da

aldeia global.

Estilistas e marcas brasileiras podem desempenhar um papel significativo

nessa nova ordem, contanto que tenham confiança para seguir seus próprios

instintos e sua própria cultura. Ademais, deverá haver um apoio interno no

Brasil, possibilitando a estilistas individuais conquistar notoriedade

fora. A exemplo do que muitos países descobriram (e a Grã-Bretanha é um

perfeito exemplo disso: todos os seus estilistas trabalham fora), tudo o

que se tem a fazer é educar e treinar vários estilistas. De importância

crucial é o apoio que deverão receber depois de formados.

É preciso mostrar ao mundo que o Brasil se encontra hoje muito bem servido

quanto a criatividade e excelência em moda, e que nenhum estilista -nem

mesmo grife nenhuma- tomada individualmente, pode fazer esse trabalho

sozinho.

http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/cultura.html

LookBook Around the World

esudante inglês
modelo tcheco
blogueira finlandesa


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sábias Palavras de Glorinha


"Quanto tempo dura uma moda? Na antiguidade podia durar séculos - a toga greco-romana, por exemplo, durou 600 anos, com pequeníssimas variações. Durante a época da Renascença durava o tempo dos nobres inventarem, até o primeiro burguês copiar. A partir do século 20, passou a durar os meses que definiam uma estação e hoje muda todo dia. E por que não?

Se não, vejamos: bocas, cabelos, unhas tinham como convenção usar, para efeitos embelezantes, cores que fizessem parte da cartela natural delas. Cabelos de gente poderiam, portanto, ser pretos, marrons, brancos, ruivos ou louros (e todas as suas respectivas variantes). Maquiagem e esmaltes de unhas seguiam a mesma ideia base.

Hoje em dia o frenesi de se diferenciar, de se sentir atualizado com a modernidade, faz com que uma pessoa possa sair - sem ser preso ou censurado – ostentando as unhas das mãos verdes, as dos pés pintadas de preto, a boca azul e os cabelos brancos descoloridos. De novo: por que não?

São convenções perfeitamente passíveis de serem revistas e que não vão acarretar nenhuma trágica revolução social ou econômica. Que os interessados divirtam-se com as novas cores o quanto quiserem. Vai ter sempre a possibilidade de mudar de ideia e voltar a usar misturinha nas unhas, cabelo da cor de nascença e boquinha cor de rosa."

Geração Y


Eles odeiam ser vendidos e esperam mais das marcas do que apenas o produto. Querem história, contexto, política, atitude... tudo numa peça só. Isso é democracia, isso é evolução, isso é quebra de tabus e a nova realidade do consumidor.
Isso é vida e atitude elevada ao quadrado.

Segue abaixo reportagem da revista Galileu - Ed 219 outubro de 2009.


Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. "Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo."

Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim", diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. "Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada."

A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito", afirma Anderson Sant'Anna. "Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos."

Nessa etapa, "busca de significado" é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o topo, seguida de perto por "fazer o que gosta e dá prazer". O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas.

No trabalho, é comum os recém-contratados pularem de um emprego para o outro, tratarem os superiores como colegas de turma ou baterem a porta quando não são reconhecidos. "Descobrimos que eles não são revoltados e têm valores éticos muito fortes, priorizam o aprendizado e as relações humanas", diz Miriam. "Mas é preciso, antes de tudo, aprender a conversar com eles para que essas características sejam reveladas."

BERÇO DIGITAL § E essa conversa pode ser ao vivo, pelo celular, e-mail, msn, Twitter ou qualquer outra ferramenta de comunicação que venha a surgir no mundo. Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa. Parece um dado sem importância, mas estudos americanos comprovam que quem convive com ferramentas virtuais desenvolve um sistema cognitivo diferente.

Uma pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidos revelou que crianças que usam programas online para aprender ficam nove pontos acima da média geral e são mais motivadas. "É a era dos indivíduos multitarefas", afirma Carlos Honorato, professor da FIA. Ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e ainda prestar atenção na conversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os resultados precisam ser mais rápidos, e os desafios, constantes.

É mais ou menos como se os nascidos nas duas últimas décadas fossem um celular de última geração. "Eles já vieram equipados com a tecnologia wireless, conceito de mobilidade e capacidade de convergência", diz a psicóloga Tânia Casado, coordenadora do Programa de Orientação de Carreiras (Procar) da Universidade de São Paulo. "Usam uma linguagem veloz, fazem tudo ao mesmo tempo e vivem mudando de lugar." O analista Francis Kinder, de 22 anos, não permanece muito tempo fazendo a mesma coisa. "Quando as coisas começam a estabilizar fico infeliz", diz. "Meu prazo é três meses, depois disso preciso mudar, aprender mais."

Um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser promovidos em um ano. A pressa mostra que eles estão ávidos para testar seus limites e continuar crescendo na vida profissional e pessoal. Essa vontade de se desenvolver foi apontada como fundamental para 94% dos jovens entrevistados pelos pesquisadores da FIA. Os dados refletem a intenção de estar aprendendo o tempo todo. Mas, dessa vez, o professor precisa ser alguém ético e competente.

"Esse ambiente onde qualquer um pode ser desmascarado com uma simples busca no Google ensinou aos mais novos que a clareza e a honestidade nas relações é essencial", afirma Ana Costa, pesquisadora da FIA. "Não consigo conviver com gente pouco ética ou que não cuida do ambiente onde vive", diz Felipe Rodrigues, 22 anos, estudante de administração. O sentimento do rapaz é compartilhado por 97% dos nascidos na mesma época, que afirmam não gostar de encontrar atitudes antiéticas ao seu redor, de acordo com os dados da FIA. "Chegou a hora dos chefes transparentes, alguém que deve ensinar. A geração passada enxergava os superiores como seres para respeitar e obedecer. Não é mais assim."

Mas, além de aprender com os superiores, eles sabem que também podem ensiná-los, em uma relação horizontal. Os jovens modernos funcionam por meio de redes interpessoais, nas quais todas as peças têm a mesma importância. "A Geração Y mudou a forma como nós interagimos", diz Ana Costa. "O respeito em relação aos superiores ou iguais existe, mas é uma via de duas mãos. Eles só respeitam aqueles que os respeitam, e veem todos em uma situação de igualdade", afirma.

VIDA PESSOAL EM PRIMEIRO LUGAR § Os sinais mais claros da importância que os jovens dão aos próprios valores começam a piscar no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede, priorizando a ética e a responsabilidade. E, se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com uma carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto final.

Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP mostrou que a prioridade da maioria deles é ter "estilo de vida", ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e pessoais - e não o contrário. "A grande diferença em relação às juventudes de outras décadas é que, hoje, eles não abrem mão das rédeas da própria vida", diz Tânia Casado. "Eles estão customizando a própria existência, impondo seus valores e criando uma sociedade mais voltada para o ser humano, que é o que realmente importa no mundo."

Tecnologia

Impressões causam efeito de um "QUASE 3D" na moda.
OSTWALD HELGASON, dos designers Susanne Ostwald e Ingvar Helgason que o diga.

Dedo no Nariz

Finger in the nose é uma marca francesa para crianças - novos fashionistas com mta atitude - roubarem a atenção e todos os holofotes onde quer que passem.
Inspiração rock and roll de primeira qualidade, as peças garantes visual único e durabilidade.

Pena que já não entro numa calça ou jaqueta tamanho 12 =/